sexta-feira, 20 de abril de 2012

Temas: Arte Conceitual / Minimalismo / Op Art / Pop Art



Arte conceitual

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A Arte conceptual (ou arte conceitual), define-se como o movimento artístico da atualidade que defende a superioridade das idéias veiculadas pela obra de arte, deixando os meios usados para a criar em lugar secundário. O artista Sol LeWitt definiu-a como:

Em arte conceptual, a idéia ou conceito é o aspecto mais importante da obra. Significa que todo o planejamento e decisões são tomadas antecipadamente, sendo a execução um assunto secundário. A ideia torna-se na máquina que origina a arte.

Wolf Vostell definiu-a como: A arte é vida, vida é arte, 1961.

Esta perspectiva artística teve os seus inícios em meados da década de 1960, parcialmente em reação ao formalismo, sendo depois sistematizada pelo crítico nova-iorquino Clement Greenberg. Contudo, já a obra do artista francês Marcel Duchamp, nas décadas de 1950 tinha prenunciado o movimento conceitualista, ao propor vários exemplos de trabalhos que se tornariam o protótipo das obras conceptuais, como os readymades, ao desafiar qualquer tipo de categorização, colocando-se mesmo a questão de não serem objetos artísticos.

A arte conceitual recorre frequentemente ao uso de fotografias, mapas e textos escritos (como definições de dicionário). Em alguns casos, como no de Sol Lewitt, Yoko Ono e Lawrence Weiner, reduz-se a um conjunto de instruções escritas que descrevem a obra, sem que esta se realize de fato, dando ênfase à ideia no lugar do artefato. Alguns artistas tentam, também, desta forma, mostrar a sua recusa em produzir objectos de luxo - função geralmente ligada à ideia tradicional de arte - como os que podemos ver em museus.

O movimento estendeu-se, aproximadamente, de 1967 a 1978. Foi muito influente, contudo, na obra de artistas subsequentes, como no caso de Mike Kelley ou Tracy Emin que são por vezes referidos como conceptualistas da segunda ou terceira geração, ou pós-conceptualistas.



PRINCIPAIS ARTISTAS



  • Joseph Beuys

  • John Cage

  • Nam June Paik

  • Wolf Vostell

  • Yoko Ono

  • Charlotte Moorman

  • Sol LeWitt

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Minimalismo

Outros Nomes
ABC Art; Arte Elementar; Arte Estruturalista; Arte Modular; Arte Redutiva; Arte Serial; Escultura Gestáltica; Estruturas Primárias; Minimal Art
Definição

O minimalismo se refere a uma tendência das artes visuais que ocorre no fim dos anos 1950 e início dos 1960 em Nova York, alçada a principal centro artístico com o expressionismo abstrato de Jackson Pollock (1912 - 1956) e Willem de Kooning (1904 - 1997). A efervescência cultural dos anos 1960 nos Estados Unidos pode ser aferida pelos diversos movimentos de contracultura e pela convivência de expressões artísticas díspares - da arte pop, celebrizada por Andy Warhol (1928 - 1987), às performances do Fluxus, cada qual exercitando um temperamento crítico particular. O minimalismo aparece nesse cenário com dicção própria, na contramão da exuberância romântica do expressionismo abstrato. Tributária de uma vertente da arte abstrata norte-americana que remonta a Ad Reinhardt (1913 - 1967), Jasper Johns (1930) e Frank Stella (1936), a minimal art enfatiza formas elementares, em geral de corte geométrico, que recusam acentos ilusionistas e metafóricos. O objeto de arte, preferencialmente localizado no terreno ambíguo entre pintura e escultura, não esconde conteúdos intrínsecos ou sentidos outros. Sua verdade está na realidade física com que se expõe aos olhos do observador - cujo ponto de vista é fundamental para a apreensão da obra -, despida de efeitos decorativos e/ou expressivos. Os trabalhos de arte, nessa concepção, são simplesmente objetos materiais e não veículos portadores de idéias ou emoções. Um vocabulário construído de ideias como despojamento, simplicidade e neutralidade, manejado com o auxílio de materiais industriais - vidro, aço, acrílico etc. -, é o núcleo do programa da minimal art.
A noção é efetivamente incorporada às artes visuais em 1966, quando R. Wollheim se refere à produção artística dos anos 1960 como concebida com base em "conteúdos mínimos", sem discriminar linhas e tendências, o que é feito pela crítica posterior, que permiti localizar inflexões distintas no interior do minimalismo. O suprematismo de Kazimir Malevich (1878 - 1935), o construtivismo abstrato e o De Stijl [O Estilo] de Piet Mondrian (1872 - 1944) são atualizados sobretudo por Donald Judd (1928), Ronald Bladen (1918 - 1988) e Tony Smith (1912 - 1980) em trabalhos abstratos de cunho geométrico, que dialogam de perto com a estética industrial, na forma e materiais empregados. Nos volumes abertos de Judd, do início dos anos 1960, por exemplo, o artista revela estruturas e materiais. Nas formas seriadas e modulares trabalhadas em meados da década - em que coloca "uma coisa atrás da outra", uma formulação de Judd que se torna célebre -, explora padrões e regularidades, matematicamente calculadas. As lâminas de aço de Smith operam, ora com o sentido de totalidade e inteireza, como por exemplo na peça de aço intitulada Die, 1962, ora com módulos e recortes geométricos, como em Amaryllis, 1965.
Os ready-mades de Marcel Duchamp (1887 - 1968) e as esculturas de Constantin Brancusi (1876 - 1957) aparecem como referências primeiras de outra linhagem de trabalhos, à qual se ligam os nomes de Carl Andre (1935), Dan Flavin (1933 - 1996) e Robert Morris (1931), que põem em xeque as distinções arte/não-arte, denunciando a institucionalização dos objetos artísticos. As toras de madeira montadas em zigue-zague de Andre, por exemplo, Cedar Piece [Peça de Cedro], de 1959, remetem a Brancusi e sobretudo à célebre Endless Column [Coluna Infinita]. Nela, ou nas placas retangulares dispostas ao rés-do-chão que ele explora em mais de um trabalho, chamam a atenção a recusa da metáfora, da sedução decorativa ou de um conteúdo a ser decifrado. As obras de R. Morris caminham em direção semelhante: a escultura deixa o pedestal e se fixa no espaço real do mundo. A ênfase passa a ser na percepção, pensada como experiência ou atividade que ajuda a produzir a realidade descoberta. O trabalho de arte, nessa perspectiva, é definido como o resultado de relações entre espaço, tempo, luz e campo de visão do observador. Os trabalhos de Flavin - suas "propostas", como ele as define - interpelam o espaço de modo mais radical: a luz é difundida no espaço circundante, ocupando-o, cortando-o. Nesse sentido, o espaço está diretamente implicado no trabalho, é mais do que pano de fundo. Os tubos fluorescentes, que ele combina tamanhos, formatos, cores e intensidade de luz, criam uma ambiência arquitetônica particular, que ele denomina "decoração dramática".
Sol LeWitt (1928 - 2007) e suas wall drawings [desenhos de parede] aparece entre os principais representantes da minimal art, pois ainda que os críticos não hesitem em apontar sua posição particular no movimento, pois suas obras parecem se dirigir preferencialmente à chamada arte conceitual. As obras de James Turrell (1941), Ellsworth Kelly (1923), Eva Hesse (1936 - 1970), Bruce Nauman e Richard Serra (1939) apresentam soluções diversas com base na pauta definida pelo minimalismo nos Estados Unidos. Em outra direção, as experiências da earthwork, de Robert Smithson (1938 - 1973) e Walter de Maria (1935), podem ser consideradas suas herdeiras diretas. Os trabalhos de Frederick Lane Sandback (1943) - suas linhas e barbantes que definem limites e aberturas no espaço - atestam a vitalidade de uma geração recente de minimalistas. Apesar de enraízada nos Estados Unidos, a minimal art reverbera na Europa, em obras como as de Joseph Beuys (1912 - 1986), Yves Klein (1928 - 1962), Anthony Caro (1924), entre outros.



No Brasil, obras de Donald Judd e Frank Stella estão presentes na 8ª Bienal Internacional de São Paulo (1965). Da produção nacional, destacam-se os nomes de Carlos Fajardo (1941) e Ana Maria Tavares (1958- ) ambos distantes de um minimalismo mais canônico. Alguns trabalhos de Fábio Miguez (1962) e Carlito Carvalhosa(1961), assim como as obras de Cássio Michalany (1949), apresentam evidentes afinidades com o programa minimalista.


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Op art
Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões ópticas.
A expressão "op-art" vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendia para arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo.


Richard Anuszkiewicz: Templo do amarelo radiante
Os trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se.
Apesar de ter ganho força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da Pop Art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia.
O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em Outubro de 1964, embora já se produzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser descritos como "op art". Sugeriu-se que trabalhos de Victor Vasarely, dos anos 30, tais como Zebra (1938), que é inteiramente composto por listas diagonais a preto e branco, curvadas de tal modo que dão a impressão tridimensional de uma zebra sentada, devem ser consideradas as primeiras obras de op art.

Em 1965, uma exposição chamada The Responsive Eye (O Olho que Responde), composta inteiramente por trabalhos de op art, abriu em Nova Iorque. Esta exposição fez muito para trazer a op art à ribalta, e muitos dos artistas hoje considerados importantes no estilo exibiram lá trabalhos seus. Em seguida, a op art tornou-se tremendamente popular, e foram usadas imagens de op art em vários contextos comerciais. Bridget Riley tentou processar uma empresa americana, sem sucesso, por usar um dos seus quadros como base para um padrão de tecido.
Bridget Riley é talvez a mais conhecida dos artistas de op art. Inspirando-se em Vasarely, pintou uma série de quadros só com linhas pretas e brancas. No entanto, em vez de dar a impressão de um objecto do mundo real, os seus quadros deixavam frequentemente a impressão de movimento ou cor.
Mais tarde, Riley produziu trabalhos coloridos, e outros artistas de op art também trabalharam com cor, embora estes trabalhos tendam a ser menos conhecidos. Contrastes violentos de cor são por vezes usados para produzir ilusões de movimento similares às obtidas a preto e branco.

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POP ART

 
Em consequência da Segunda Guerra Mundial, o "centro de gravidade" da arte ocidental mudou-se da Europa para a América do Norte, que acolheu com entusiasmo as idéias vanguardistas. Por abrigar o trabalho de alguns dos principais criadores da segunda metade do século XX, Nova York se equivaleu ao que era Paris no século XIX e no início do século XX.
Entre os anos de 1950 e 1960, as tendências mais significativas foram o Expressionismo Abstrato e a Pop Art, que apresentavam elementos europeus, mas encontraram na América sua genuína expressão.
Pop Art é o nome que se deu à tendência artística que usa objetos e assuntos comuns como latas, sanduíches, tiras de história em quadrinhos, anúncios, embalagens, cenas de TV, como fontes de inspiração e que foram fisicamente incorporados ao trabalho. Eles se utilizam de novos materiais, misturando fotografia, pintura, colagem, escultura, assemblage ( colagem em 3 dimensões ). Colagens e repetições de imagens em série são características das obras e os temas são os símbolos e os produtos industriais dirigidos às massas urbanas: tampinhas de garrafa, pregos, automóveis, enlatados, os ídolos de cinema e da música, produtos descartáveis, fast food.

Esse movimento surgiu na Inglaterra, por volta dos anos 50, mas realizou todo o seu potencial na Nova York dos anos 60, quando dividiu com o minimalismo as atenções do mundo artístico.

Pop Art é uma abreviação do termo inglês "popular art "( arte popular ). Não significa arte feita pelo povo, mas produzida para o consumo de massa.
A fonte da criação para os artistas ligados a esse movimento era o dia-a-dia das grandes cidades norte-americanas. Com o objetivo da crítica irônica ao bombardeamento da sociedade capitalista pelos objetos de consumo da época, ela operava com signos estéticos de cores inusitadas massificados pela publicidade e pelo consumo, usando como materiais principais: gesso, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, fluorescentes, brilhantes e vibrantes.
Os recursos expressivos da pop-art são semelhantes aos dos meios de comunicação de massa, como o cinema, a publicidade, a TV e desenhos em quadrinhos.
Um exemplo bastante ilustrativo é o trabalho feito por Andy Warhol (1930-1987), que realizou, a partir de uma fotografia de Marilyn Monroe, uma seqüência de imagens dela que, apesar das alterações nas cores, permanecem invariáveis.

Diz-se que a Pop art é o marco de passagem da modernidade para a pós-modernidade na cultura ocidental.






  

sexta-feira, 13 de abril de 2012

ARTE URBANA


  A arte urbana ou street art, é a denominação dada a expressões e manifestações artísticas desenvolvidas no espaço público das cidades, e vão desde grafites, pinturas, flash mob, estêncil até a customização do espaço da comunidade, Segundo a arquiteta e urbanista Ivvy Quintella, a arte urbana é uma “manifestação artística que enriquece a experiência vivencial-sensorial na cidade” (QUINTELLA,apud Domínio Público, 2009).

  Inicialmente ela vem dos urbanistas culturalista, como Ebenezer Howard e Camillo Sitte, porém com o passar do tempo a arte urbana moderna veio sofrendo grandes mudanças, principalmente a inclusão de novas formas de arte.

  A expressão artística mais significativa na arte urbana é sem duvidas o grafite, que teve a sua origem por volta do ano de 1970 em Los Angeles, chamado de underground, por fugir dos padrões comerciais de arte, sempre associado ao movimento hip hop o grafite sempre teve mais força nos grandes centros urbanos, onde a miséria, violência e educação precária surgem como temas a serem explorados.




Artista: John Fekner

Obra: Broken Promises

Ano: 1980

Dimensão: 16 metros de altura

Técnica: grafite com estêncil

Local: Brooklin, Nova York





Artista: Jonna Pohjalainen

Obra:  Dokumentointi

Ano:2008 e 2011

Técnica: marcenaria

Local: Finlândia









 Artista: Jorgito Rebouças

Obra: Cosmo Rostos

Ano: 2004

Técnica: grafite com spray

Local: Jockey Club, Rio de Janeiro









Artista: Richard Cocks

Obra: The Lovers

Ano: 2006

Técnica: grafite com estêncil

Local: Bristol, Inglaterra
























Artista: Rodrigo Careca Beco

Obra: sem nome

Ano: 2007

Dimensão: altura 2,5m, largura 5,5m

Técnica: grafite com spray

Local: Porto Alegre




Delano Toye e Henrique Sales, 3L