Introdução/resumo grupo 5
Camila Bailão
Gustavo Aguas
Jéssica Unti Minóboli
LeninYuji
ARTE
COMO PRODUÇÃO CULTURAL E COMO CRIAÇÃO E LINGUAGEM EXPRESSIVA
"Sonhar é um ato que
todos nós fazemos. Sonhar é uma das formas de atividade de nossa imaginação.
Imaginar significa simplesmente formar uma imagem em nossa mente e há muitas
formas diferentes de ativas nossa imaginação. A imaginação é muito misteriosa,
ela pode ser vista como um elo entre o consciente e o subconsciente e por isso
podemos dizer que ela é a cola que mantém unidos a personalidade, o intelecto e
a espiritualidade do homem. A imaginação é importante porque nos dá
possibilidade de ver possibilidades futuras e a compreender melhor o nosso
passado.
Não conseguimos chegar a uma conclusão sobre o que seria a arte e o motivo de o
homem o criar, mas podemos dizer que uma das razões pelo qual o homem cria é um
impulso irresistível de reestruturar a si próprio e o seu meio ambiente de uma
forma ideal. A arte representa a compreensão e as aspirações de seu criador e,
ao mesmo tempo, o artista tem a
importante função de articulador de crenças comuns. Isso acontece porque uma
obra contribui para a nossa visão de mundo e nos deixa emocionados, ela é capaz
de suportar a análise mais minuciosa e resistir ao teste do tempo, sendo assim
uma grande comunicadora. A arte nos dá a possibilidade de comunicar a concepção
que temos das coisas através da obra em si, transmitindo ideias complexas sob
formas novas, isso se dá quando reagimos a ela, mas para reagirmos a ela
precisamos aprender o estilo e a forma de ver as coisas de um período e de um
artista caso queiramos compreender adequadamente a obra.
A criatividade vem com os saltos de imaginação que é, às vezes, um lampejo de
inspiração, o que não significa que uma
ideia já surge plenamente desenvolvida. Em geral, é precedida por um longo
período de gestação que ao atingir o ponto crítico, a imaginação estabelece
relações entre partes aparentemente desconexas e em seguida a recombina. O
processo criativo consiste numa longa série de saltos imaginativos por parte do
artista e de suas tentativas de dar-lhes formas, modelando o material de acordo
com suas intenções. E é por isso que temos o artista e o artífice, enquanto o
artífice sempre tenta fazer aquilo que sabe que é possível, o artista está
sempre tentando fazer o impossível, o improvável ou inimaginável, sendo as
formas de trabalho do artista serem tão rebeldes a regras estabelecidas
enquanto o artífice incentiva a padronização e a regularidade.
A originalidade, portanto, é aquilo que distingue a arte da destreza. O nosso
problema no momento não é decidir se determinada obra é ou não é original, mas
sim estabelecer exatamente o quanto original a obra é. Toda obra tem uma tradição e estejamos ou não
conscientes dela, a tradição é a estrutura que nos faz termos um opinião sobre
as obras de arte e a avaliação de seu grau de originalidade.
Decidir o que é arte e avaliar uma obra de arte são dois pontos distintos, em
geral, quando perguntam “Por que aquilo é arte?”, estão querendo dizer “Por que
aquilo é arte de boa qualidade?”, isso acontece porque gostamos daquilo apenas
do que conhecemos ou somos familiarizados. Gostar do que conhecemos e
desconfiar daquilo que não conhecemos é uma característica humana, tudo é uma
questão de preferencia subjetiva, mas para saber por quê uma obra é de boa
qualidade deve-se refletir sobre a razão pela qual o artista cria e para quem
ele cria.
Toda arte envolve uma autoexpressão. O nascimento de uma obra de arte é uma
experiência pessoal e que mesmo assim deve ser compartilhada com um público
para que possa ser bem sucedida. O artista além de criar para se satisfazer,
deseja que sua obra seja aprovada por todos. Mas ele não se preocupa com o
público como uma entidade estática, mas com o seu público específico, para ele,
a qualidade é muito melhor de que quantidade.
E para que possamos fazer parte desse público temos que ter uma mente aberta
para absorver novas experiências e aumentar a nossa compreensão e então seremos
capazes de afirmar que conhecemos aquilo de que gostamos."
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