sexta-feira, 30 de março de 2012

Introdução/resumo grupo 5


Camila Bailão
Gustavo Aguas
Jéssica Unti Minóboli
LeninYuji

ARTE COMO PRODUÇÃO CULTURAL E COMO CRIAÇÃO E LINGUAGEM EXPRESSIVA

"Sonhar é um ato que todos nós fazemos. Sonhar é uma das formas de atividade de nossa imaginação. Imaginar significa simplesmente formar uma imagem em nossa mente e há muitas formas diferentes de ativas nossa imaginação. A imaginação é muito misteriosa, ela pode ser vista como um elo entre o consciente e o subconsciente e por isso podemos dizer que ela é a cola que mantém unidos a personalidade, o intelecto e a espiritualidade do homem. A imaginação é importante porque nos dá possibilidade de ver possibilidades futuras e a compreender melhor o nosso passado.  
Não conseguimos chegar a uma conclusão sobre o que seria a arte e o motivo de o homem o criar, mas podemos dizer que uma das razões pelo qual o homem cria é um impulso irresistível de reestruturar a si próprio e o seu meio ambiente de uma forma ideal. A arte representa a compreensão e as aspirações de seu criador e, ao mesmo tempo, o artista tem  a importante função de articulador de crenças comuns. Isso acontece porque uma obra contribui para a nossa visão de mundo e nos deixa emocionados, ela é capaz de suportar a análise mais minuciosa e resistir ao teste do tempo, sendo assim uma grande comunicadora. A arte nos dá a possibilidade de comunicar a concepção que temos das coisas através da obra em si, transmitindo ideias complexas sob formas novas, isso se dá quando reagimos a ela, mas para reagirmos a ela precisamos aprender o estilo e a forma de ver as coisas de um período e de um artista caso queiramos compreender adequadamente a obra.
A criatividade vem com os saltos de imaginação que é, às vezes, um lampejo de inspiração,  o que não significa que uma ideia já surge plenamente desenvolvida. Em geral, é precedida por um longo período de gestação que ao atingir o ponto crítico, a imaginação estabelece relações entre partes aparentemente desconexas e em seguida a recombina. O processo criativo consiste numa longa série de saltos imaginativos por parte do artista e de suas tentativas de dar-lhes formas, modelando o material de acordo com suas intenções. E é por isso que temos o artista e o artífice, enquanto o artífice sempre tenta fazer aquilo que sabe que é possível, o artista está sempre tentando fazer o impossível, o improvável ou inimaginável, sendo as formas de trabalho do artista serem tão rebeldes a regras estabelecidas enquanto o artífice incentiva a padronização e a regularidade.
A originalidade, portanto, é aquilo que distingue a arte da destreza. O nosso problema no momento não é decidir se determinada obra é ou não é original, mas sim estabelecer exatamente o quanto original a obra é.  Toda obra tem uma tradição e estejamos ou não conscientes dela, a tradição é a estrutura que nos faz termos um opinião sobre as obras de arte e a avaliação de seu grau de originalidade.
Decidir o que é arte e avaliar uma obra de arte são dois pontos distintos, em geral, quando perguntam “Por que aquilo é arte?”, estão querendo dizer “Por que aquilo é arte de boa qualidade?”, isso acontece porque gostamos daquilo apenas do que conhecemos ou somos familiarizados. Gostar do que conhecemos e desconfiar daquilo que não conhecemos é uma característica humana, tudo é uma questão de preferencia subjetiva, mas para saber por quê uma obra é de boa qualidade deve-se refletir sobre a razão pela qual o artista cria e para quem ele cria.
Toda arte envolve uma autoexpressão. O nascimento de uma obra de arte é uma experiência pessoal e que mesmo assim deve ser compartilhada com um público para que possa ser bem sucedida. O artista além de criar para se satisfazer, deseja que sua obra seja aprovada por todos. Mas ele não se preocupa com o público como uma entidade estática, mas com o seu público específico, para ele, a qualidade é muito melhor de que quantidade.
E para que possamos fazer parte desse público temos que ter uma mente aberta para absorver novas experiências e aumentar a nossa compreensão e então seremos capazes de afirmar que conhecemos aquilo de que gostamos."


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