sexta-feira, 30 de março de 2012

Pré-História e Arte Egipcia


Introdução:

A imaginação é uma dádiva da Arte, a partir de nossos sonhos podemos criar coisas e imaginar coisas que ninguém poderá copiar, ou até mesmo entender, a imaginação é única. A arte ainda não adquiriu um significado ideal, mas pela palavra ‘arte’ podemos sugerir inúmeras formas de descrevê-la, porém nenhuma chega a concluir exatamente o que ela é.

A arte é um ponto importantíssimo para a produção de uma identidade cultural, as obras, sendo elas de qualquer forma, são marcos fundamentais para a descrição da cultura de um povo.

A criatividade é um dom que o ser humano, só o homem é capaz de criar e inovar, através de uma criação feita com criatividade pode-se expressar sentimentos e pensamentos. A partir de uma criação feita com criatividade, o homem desenvolve uma obra considerada original. O original é algo inovador e jamais visto anteriormente, fruto de criatividade, imaginação, cultura e arte.



Arte Pré-História:

A chamada arte pré-histórica é o que podemos assemelhar com produção dita artística do homem ocidental dos dias de hoje feito pelos humanos pré-históricos, como gravuras rupestres, estatuetas, pinturas, desenhos.
A arte pré-histórica não está necessariamente ligada à ideia de "arte" e sim de comunicação que surgiu a partir do
renascimento, pois estabelecer um paralelo entre a civilização ocidental e os humanos pré-históricos é uma tarefa muito extenuante, senão mesmo impossível.
A relação que o homem pré-histórico tinha com esses objetos é impossível definir. Pode-se, no entanto, formular hipóteses e efetuar um percurso para apoiá-las cientificamente.
Ainda hoje, povos caçadores recoletores produzem a tal "arte" e em algumas tribos de índios percebe-se a relação do homem contemporâneo com o conceito atual de obras de arte e também de comércio.


·       Arte do Paleolítico:

Arte rupestre, pintura rupestre ou ainda gravura rupestre, são termos dados às mais antigas representações artísticas conhecidas, as mais antigas datadas do período Paleolítico (40.000 a.C.) gravadas em abrigos ou cavernas, em suas paredes e tetos rochosos, ou também em superfícies rochosas ao ar livre, mas em lugares protegidos, normalmente datando de épocas pré-históricas.
Considera-se arte rupestre as representações sobre rochas do homem da pré-história, em que se incluem gravuras e pinturas. Acredita-se que estas pinturas, cujos materiais mais usados são o sangue,
saliva, argila, e excrementos de morcegos (cujo habitat natural são as cavernas),[1] têm um cunho ritualístico. Estima-se que esta arte tenha começado no Período Aurignaciano, alcançando o seu apogeu no final do Paleolítico.

·       Arte do Mesolítico:

A arte mesolítica era muito mais simples que a paleolítica, "esquemática" até. A figura humana passou a ser muito mais frequentemente representada e tornou-se, inclusive, um dos temas artísticos predominantes. As representações artísticas do mesolítico são escassas, limitam-se praticamente à arte móvel. Caracteriza-se por uma arte conceptual e racionalista, baseado no geométrico e abstrato.

·       Arte do Neolítico
A arte do neolítico inicia-se com a Revolução neolítica, período revolucionário na história que, no Médio Oriente, teve início há cerca de 10.000 anos, quando o homem começa com êxito a domesticar animais e a dar os primeiros passos na agricultura, cultivando gramíneas cerealíferas.
Iniciam-se neste período as imponentes
estruturas megalíticas, construções feitas com grandes pedras monolíticas, relacionadas com o culto dos mortos ou com objetivos religiosos.
De um modo geral, e de acordo com os achados arqueológicos, a produção artística deste período é caracterizada pelo surgimento de parâmetros geométricos, relacionada a uma suposta evolução dos padrões naturalistas e realistas para um abstracionismo na representação das formas.


Palavras-chave para Pré-história: Ocidental; Europa; 25000a.C; Renascimento; Paleolítico; Pragmatismo; Pioneirismo.

Esculturas pré-históricas:

A escultura foi responsável pela elaboração tanto de objetos religiosos quanto de utensílios domésticos, onde encontramos a temática predominante em toda a arte do período, animais e figuras humanas, principalmente figuras femininas, conhecidas como Vênus, caracterizadas pelos grandes seios e ancas largas, são associadas ao culto da fertilidade;

Título da obra: Idolo de Iguape

Nome do Autor: Desconhecido, pesquisador Ricardo Krone.

Ano: Mais de 2500 anos, período paleolítico.

Localização atual: A estatueta original encontra-se no acervo do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, em São Paulo.

Dimensões: 9 cm de altura, 8 cm de comprimento por 3,2 cm de largura.

Técnica: A técnica utilizada era o pragmatismo, ou seja, a arte produzida possuía uma utilidade, material, cotidiana ou mágico-religiosa: ferramentas, armas ou figuras que envolvem situações específicas, como a caça.

Palavras-chave pra a obra: Estatueta Antropomorfa; Iguape; 25000a.C; Ricardo Krone; Museu de Arqueologia e Etnologia da USP; Brasil.

Palavras-chave para artista: Ídolo de Iguape; Pesquisador; Pharmacia Popular; 1906; Estação Ecológica da Juréia-Itatins.

 
Título da obra: Vênus de Lespugne
Nome do autor: Desconhecido, foi descoberta em 1922 por R. e S. de Saint-Pérer na "Caverna das Cortinas", em Lespugue, uma localidade do distrito de Saint-Gaudens, na Alta Garona (França).
Ano: 26 000 e 24 000 anos de antiguidade.
Localização atual: Está exposta no Museu do Homem de Paris.
Dimensões: Mede, após a reconstrução, 147 milímetros de altura, 60 milímetros de largo e 36 milímetros de grossura.
Técnica: Foram criadas principalmente em pedras calcárias, utilizando-se ferramentas de pedra pontiaguda.
Palavras-chave apara a obra: Caverna das Cortinas; Escultura egípcia; R. e S. de Saint-Pérer; Estatueta de marfim; Vênus paleolíticas.




Título da obra: Vénus de Willendorf, hoje também conhecida como Mulher de Willendorf.
Nome do autor: Desconhecido, pouco se sabe sobre a origem, método de criação e significado cultural. Foi desenterrada dia 8 de Agosto de 1908, pelo arqueólogo Josef Szombathy.
Ano: Em 1990, após uma revisão da análise estratigráfica deste sítio arqueológico, estimou-se que tivesse sido esculpida há 22000 ou 24000 anos.
Localização atual: faz parte da colecção do Museu de História Natural de Viena (Naturhistorisches Museum).
Dimensão: 11,1 cm (4 3/8 polegadas) de altura
Técnica: Está esculpida em calcário oolítico, material que não existe na região, e colorido com ocre vermelho.
Palavras-chave: Mulher de Willendorf; Estatueta; Sítio arqueológico do paleolítico; Josef Szombathy; Fertilidade. 
Palavras-chave para artista: Arqueólogo australiano; Pesquisador; Vénus de Willendorf; Obra paleolítica; 1908
Arte Egípcia
A arte egípcia refere-se à arte desenvolvida e aplicada pela civilização do antigo Egito localizada no vale do rio Nilo no Norte da África. Esta manifestação artística teve a sua supremacia na religião durante um longo período de tempo, estendendo-se aproximadamente pelos últimos 3000 anos antes de Cristo e demarcando diferentes épocas que auxiliam na clarificação das diferentes variedades estilísticas adotadas: Período Arcaico, Império Antigo, Império Médio, Império Novo, Época Baixa, Período Ptolemaico e vários períodos intermédios, mais ou menos curtos, que separam as grandes épocas, e que se denotam pela turbulência e obscuridade, tanto social e política como artística.
         Período Arcaico:
Durante o Período Arcaico, e após a descoberta da escrita, o Egito está unido e o seu desenvolvimento acelera, estabelecendo-se e cristalizando-se já aqui os traços principais do que será a arte egípcia. Pouco sobreviveu desta época, mas alguns túmulos e o seu respectivo recheio possibilitam uma ideia da arte da época. Perde-se o primitivismo formal e são ainda presentes algumas influências da arte mesopotâmica, especialmente nas fachadas de templos, e domina ainda o uso do adobe cozido ao sol, substituído no final do período pela pedra.
         Império Antigo:
A III dinastia é remetida por alguns autores já para o início do Império Antigo. Com a transição para a pedra surge também a arquitetura monumental e a vincada noção egípcia de eternidade vinculada ao faraó. A “mastaba” assume-se como o túmulo para particulares por excelência, inicialmente em forma quadrangular ou de pirâmide truncada (mais tarde a pirâmide de degraus). As proporções do corpo humano tornam-se mais equilibradas e harmoniosas, cresce a atenção ao pormenor. É também desta altura Imhotep, o nome do primeiro construtor a ficar registrado, responsável pelo uso da pedra talhada e da sua aplicação, não só a uma função, como também a objetivos expressivos. A edificação assume um objetivo simbólico.
         Império Médio:
Após o período de decadência do poder central e de instabilidade política que foi o Primeiro Período Intermediário (e que se refletiu na arte com o abandono dos cânones estabelecidos) inicia-se o Império Médio que corresponde à XI e XII dinastias.
A principal característica da pintura e baixos-relevos egípcios é a representação de figuras humanas segundo a lei da frontalidade, ou seja, com a cabeça e os pés de perfil e o resto do corpo de frente. Da escultura egípcia destaca-se o contraste entre estátuas colossais, rígidas e sem expressão dos faraós e as estatuetas de particulares, tais como funcionários e escribas, as quais apresentavam expressividade e naturalismo de movimentos. A expressão humana na escultura vai ganhar uma nova dimensão e realismo nesta época, passando-se a representar nas estátuas reais o envelhecimento.
         Império Novo:
No Império Novo dá-se de novo a unificação do Egito e a arte volta ter mais uma das suas épocas de ouro, com um novo começo em que se vão reavivar as tradições do passado e em que as forças criadoras vão erguer vários edifícios de pedra de construção arrojada e que ainda hoje podem ser admirados.
         Arte de Amarna:
Nesta altura propaga-se o chamado “Estilo Ekhenaton” ou Estilo Amarniano (em função do nome moderno da cidade mandada construir por Akhenaton, Amarna), que se caracteriza por ser muito naturalista, em que se tenta quebrar com as regras anteriores da solidez e imobilidade. As obras deste período têm maior fluidez e flexibilidade. Principalmente na escultura assumem-se formas orgânicas e pouco geométricas, que atingem por vezes aspectos de caricatura.
         Egito ptolemaico:
A dinastia ptolemaica adotou as formas artísticas dos Egípcios. Os reis ptolemaicos foram representados nos templos como os antigos faraós. Das obras que ainda hoje se podem visitar no Egito permaneceram, em maior parte, as do período grego onde a arte adquire a forte influência da harmonia helenística. São desta época os conhecidos templos de Ísis em Filas, o templo de Hórus em Dendera e o templo de Edfu.
Palavras-chave para Arte Egípcia: Europa, Antigo Egito, 3000a. C, Arte ancestral, Escultura, Hieróglifos na Pedra de Roseta.
Título da obra: Menkauré
Nome do autor: Desconhecido, foram encontradas no templo do vale de Menkauré, escavado por George Reisner entre 1905 e 1927.
Ano: 2514 e 2486 a.C.
Localização atual: Museum of Fine Arts de Boston.
Dimensão: Não foi encontrada.
Técnica: Os materiais utilizados na escultura deste período foram diorite, granito, xisto, basalto, calcário e alabastro.
Palavras-chave: Rei Menkauré; Díades; Rainha Khamerernebti II; Museum of Fine Arts de Boston; George Reisner.
Palavras-chave para artista: Egiptólogo; Pesquisador; Cientista; Escultura egípcia; Menkauré.

Título da obra: Busto de Nefertiti
Nome do autor: Acredita-se que foi feita pelo escultor Tutmés.  A 6 de Dezembro de 1912 foi encontrado em Amarna o famoso busto da rainha Nefertiti, A descoberta foi da responsabilidade de uma equipe arqueológica da Sociedade Oriental Alemã (Deutsche Orient Gesellchaft) liderada por Ludwig Borchardt (1863-1938). A peça foi encontrada na zona residencial do bairro sul da cidade, na casa e oficina do escultor Tutmés.
Ano: é um busto feito de calcário com cerca de 3.300 anos de idade,  acredita-se que tenha sido feito em 1345 a.C., pelo escultor Tutmés.
Localização atual: Atualmente está em exposição no Neues Museum, em Berlim.
Dimensão: 50 cm de altura
Técnica: Escultura com calcário
Palavras-chave: A mais bela que chegou; Rainha; Antigo Egito; Tadukhipa; Império Mitanni.
Palavras-chave para artista: Favorito do rei; Escultor; Akhenaton;  XVIII dinastia egípcia; Nefertiti.
Título da obra: Esfinge de Guizé
Nome do autor: Desconhecido
Ano: um grupo de pesquisadores que afirma que a esfinge seria muito mais antiga, datando de, no mínimo, 10.000 a.C., baseando-se na análise do calcário e sinais de erosão provocados por água.
Localização atual: situada no norte do Egito no planalto de Gizé na margem oeste do rio Nilo, nas cercanias da atual metrópole do Cairo.
Dimensão: 57 metros de longitude, 6 metros de largura e 20 metros de altura, tornando-a a maior estátua esculpida em apenas um bloco de pedra.
Técnica: A Grande Esfinge foi esculpida em pedra calcária
Palavras-chave: Esfinge; Corpo de leão cabeça humana; Cairo; Terceiro milênio; Maior estátua.

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