sexta-feira, 30 de março de 2012

Arte Grega até Arte Romana

      Arte Grega 

(900 a.C. até 146 a.C.)


         Os gregos antigos se destacaram muito no mundo das artes. As esculturas, pinturas e obras de arquitetura impressionam, até os dias de hoje, pela beleza e perfeição.   
         No que se refere à arquitetura, temos nas edificações e templos – edificados a partir do século VII – as expressões pelas quais se têm maior interesse. Por serem politeístas e acreditarem na semelhança entre os homens e os deuses, observa-se uma cultura religiosa única no mundo, o que refletiu em seus templos distribuídos em todas as cidades gregas. Entre os principais monumentos arquitetônicos gregos está o templo do Partenon em Atenas.
Existiam três estilos que podem ser divididos nas arquitetura grega. O Coríntio era pouco utilizado pelos arquitetos gregos, e se caracterizava pela grande quantidade de detalhes. Os capitéis das colunas eram normalmente decorados com folhas; O estico Jônico representava a graça e o feminino. Sua coluna possuia um fuste mais delgado e não se firmava diretamente sobre o estilóbata, e sim sobre uma base decorada. O capitel era constituído por duas espirais unidas por duas curvas; Já o estilo Dórico – era simples, maciço e traduzia a forma do homem. O fuste da coluna era monolítico e grosso, e o capitel era uma almofada de pedra. É mais antiga das ordens arquitetônicas gregas, a ordem dórica, e demonstra uma idéia de solidez e imponência.
Em relação à pintura, os vasos cerâmicos gregos são os principais cenários. A harmonia e o equilíbrio das pinturas, muitas vezes pretas e em forma de silhueta, geralmente tinham motivos geométricos ou vegetalistas.
Quando o assunto são as esculturas, observa-se um cuidadoso estudo das dimensões do corpo humano e uma tentativa de expressá-la com muita fidelidade. O antropomorfismo teve na Grécia seu período de auge, com a perfeição na escultura das formas e o movimento. A temática religiosa foi muito presente neste tipo de expressão cultural, juntamente com situações cotidianas e até esportivas (ligadas às Olimpíadas). O realismo das esculturas – que contavam com detalhes do corpo humano, como nervos, músculos, veias, entre outros – fazem delas legítimas obras de arte. Entre seus principais artistas, Praxíteles, Policleto, Fídias, Lisipo e Miron.






Artista:  O edifício foi construído por iniciativa de Péricles. Os arquitetos foram Ictinos e Calícrates.
Palavras Chave do Artista:  (Grécia, Arquitetos, telesterion, dórico e corinthian.)
Obra: Páternon. 
Palavras Chave da Obra: (templo, grécia, arte grega, clássico e atenas)
Ano:  A construção começou em 447 a.C. e estava substancialmente pronta em 438 a.C., mas a decoração continuou até 433 a.C.
Técnica: Foi esculpida em marfim e ouro. 
Dimensão: 69,5 m × 30,9 m
Coleção a que pertence: O Pártenon sobreviveu como local dedicado a Atena por cerca de mil anos.




Artista: Lisipo.
          Palavras Chave do Artista: (Escultor, Grego, classicismo, helenismo e bronze)
          Obra: Apoxiomeno de Lisipo.
          Palavras Chave da Obra: (Estátua, esculpida, mármore, Roma e Grécia Antiga)
          Ano: Foi descoberto em 1849.
          Técnica: Esculpida em mármore.
          Dimensão: 2,05 metros de altura (Este trabalho de Lisipo se reflete em todo seu corpo, oito vezes a altura de sua cabeça expressando harmonia.)
          Coleção a que pertence:  Museus do Vaticano.







 Artista: Heródoto 
          Palavras Chave do Artista: (Historeador, Grécia, Literatura,   Geógrafo e Crônica)
 Obra: Alabastro 
 Palavras Chave da Obra: (Espato acetinado, Gesso, Calcite, Egito e Oriente)
 Ano: 
Surgiu em meados do século VII a.C.
 Técnica: São encontrados exemplares de pedra e terracota com fundo branco e figuras negras. Outros materiais utilizados são o vidro e metais precisos como o ouro
 Dimensão: tamanho aproximado de oito a dez centímetros 







Arte Romana 
(entre os séculos XI e XIII)

 A arte romana teve sua maior expressão na arquitetura, através de edificações grandiosas. Os romanos preocupavam-se intensamente com aspectos voltados para a utilidade, a  funcionalidade e a praticidade de suas obras artísticas. A arte da Roma Antiga foi fortemente influenciada pela cultura e pelas crenças gregas. Entretanto, não  podemos dizer em hipótese alguma que a arte romana foi uma mera cópia. Entre suas principais características, podemos citar a ideia de energia, força, realismo e grandeza material.

        Na arquitetura, podemos ressaltar a grandeza e a imponência das obras como principais características. Edifícios públicos, templos, anfiteatros (Coliseu, por exemplo) e  monumentos comemorativos são alguns tipos de construções feitas na época. Tais obras, além de ressaltarem a riqueza do Império Romano, foram responsáveis por urbanizar Roma de uma forma que nunca se havia visto antes. Ao mesmo tempo em que esculturas gregas eram copiadas, os artistas romanos desenvolviam um estilo próprio. Diferentemente dos gregos, os romanos não apreciavam o nu atlético. Pelo contrário, consideravam o rosto e as expressões faciais os elementos mais importantes de uma obra. Alem disso, os romanos também se diferenciavam na praticidade,

retratando as pessoas conforme elas realmente eram, e não conforme um ideal de beleza, como se via na arte grega. Na pintura, os romanos utilizavam mosaicos de cores vivas para representar cenas cotidianas, paisagens e animais. Foi através da arquitetura que a arte romana conseguiu maior expressão e significação histórica. Suas edificações eram grandiosas, fundamentadas em bases circulares e no emprego de colunas e arcos falsos para efeito de decoração. Os aquedutos, as entradas e as muralhas ainda hoje são vistos no continente europeu, demonstrando a imponência que traduziu, através dos tempos, a grandeza do que foi a civilização romana antiga. Os romanos preocuparam-se com o caráter funcional e prático de sua arquitetura. Houve, por isso, uma combinação harmônica entre a beleza e a utilidade nas mais variadas edificações romanas, como: teatros, basílicas, templos religiosos, palácios, estradas e pontes que interligaram as mais diversas regiões do império, facilitando o trânsito de pessoas e o tráfego de mercadorias para outras regiões. A escultura romana foi trabalhada através de retratos e estátuas, muitas vezes apresentando uma característica fúnebre. Os escultores romanos buscavam a reprodução mais fiel possível da realidade em suas obras e centravam-se nos aspectos psicológicos, ou seja, a obra evidenciava o caráter, a honra e a glória do retratado.

     


Artista: Arte etrusca do escultor Vulca.
        Palavras Chave do Artista: (Escultor, Etrusco, Roma, Capitólio e Veii)
Obra: Lupa Capitolina
      Palavras Chave da Obra: (Estátua, Roma, Loba, Bronze e Etrusca.)
Ano: Século V a.C.
Técnica: É uma estátua de bronze.
     
Coleção a que pertence: Museu dos Conservadores.







 Artista: Erigido em comemoração à conquista de Jerusalém pelo imperador Tito Flávio, filho de Vespasiano.
Palavras Chave do Artista: (Imperador, Romano, Vespiano, Guerra e Popular).
Obra: Arco de Tito.

          Palavras Chave da Obra: (Arco, Esculpido, Roma, Jerusalem e Israel.)
Ano: 81 d.C.
Técnica: Inteiramente em mármore.

          Dimensão: 15,4 m de altura, 13,5m de largura e 4,75 de profundidade.
Coleção a que pertence: Situa-se no Fórum Romano – Roma.







Artista: Foi inaugurado pelo imperador Tito (Tito Flávio Vespasiano Augusto) e concluído por Domiciano, filho de Vespasiano e irmão mais novo de Tito.           

Palavras Chave do Artista: (Imperador, Romano, Vespiano, Guerra e Popular.)
Obra: Coliseu.
Palavras Chave da Obra: (Anfiteatro, Flaviano, Nero, Império e Romano)

Ano: 68 d.C.-79 d.C.
Técnica: Construído em mármore, pedra travertina, ladrilho e tufo (pedra calcária com grandes poros). A arena possuía um piso de madeira, normalmente coberto de areia para absorver o sangue dos combates.

Dimensão: 48 metros de altura. A sua planta elíptica mede dois eixos que se estendem aproximadamente de 190 metros por 155 metros. A arena mede 87,5 m por 55 m.
Coleção a que pertence: Centro de Roma.




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