Gótico
Estilo artístico europeu que predomina de meados do
século XII ao início do século XV, período compreendido entre o fim do estilo
românico e o início do Renascimento. O termo gótico, que faz referência ao
povo godo, é utilizado originalmente pelos tratadistas do Renascimento com
sentido pejorativo para designar a arquitetura - depois a escultura, a pintura
e as "artes menores" - da Idade Média, consideradas
"bárbaras" em relação ao clássico. Giorgio Vasari (1511-1574) é um
dos primeiros a designar a arte gótica como "monstruosa e bárbara". A
partir de meados do século XVIII, observa-se um processo de reavaliação do
estilo inicia na Inglaterra, segue pela França, Alemanha e, finalmente, Itália
- que elimina os sentidos negativos associados ao termo.
Gótico Internacional
É uma espécie de arte gótica que apareceu
na Borgonha, Boêmia e norte da Itália no final dos
anos 1300 e começo dos 1400. Mais tarde, o Gótico Internacional
se espalhou pela Europa Ocidental. O termo Gótico Internacional foi
cunhado pelo historiador Louis Courajod no final do século XIX.
Foi nesse período que os artistas viajaram pelo continente espalhando a arte das iluminurass, criando uma estética comum entre a realeza e a nobreza e removendo o conceito de arte estrangeira. As principais influências estavam no norte da França, no Ducado da Borgonha, na Corte Imperial de Praga e na Itália. Casamentos como o de Ricardo II de Inglaterra e Ana de Luxemburgo ajudaram a espalhar o estilo pela Europa.
A característica estilística são as linhas ricas, decorativas e coloridas, com uso abundante do ouro. O Gótico Internacional fez um uso mais racional da perspectiva, de um modo que não tinha sido visto desde a Antiguidade. Era uma arte mais naturalista e que se prendia aos detalhes, porém mantendo, simultaneamente, um forte caráter simbólico.
Foi nesse período que os artistas viajaram pelo continente espalhando a arte das iluminurass, criando uma estética comum entre a realeza e a nobreza e removendo o conceito de arte estrangeira. As principais influências estavam no norte da França, no Ducado da Borgonha, na Corte Imperial de Praga e na Itália. Casamentos como o de Ricardo II de Inglaterra e Ana de Luxemburgo ajudaram a espalhar o estilo pela Europa.
A característica estilística são as linhas ricas, decorativas e coloridas, com uso abundante do ouro. O Gótico Internacional fez um uso mais racional da perspectiva, de um modo que não tinha sido visto desde a Antiguidade. Era uma arte mais naturalista e que se prendia aos detalhes, porém mantendo, simultaneamente, um forte caráter simbólico.
Palavras-chave do movimento: rico, decorativo, colorido,
ouro, detalhes.
Obras:
Nome
do artista: Giovanni da Fiesole, mais conhecido como Fra
Angélico
Nome da obra: A Anunciação
Data da obra: 1437 – 1446
Localização : Museu San Marco (Florença)
Palavras
chave da obra: anunciação, Maria, Gabriel, anjo,
internacional
Palavras
chave do artista: Roma, convento, afrescos, cores suaves
Nome
do artista: Gentile da Fabriano
Nome da obra: A Adoração dos Magos
Data da obra: 1423
Técnica: Têmpera sobre madeira
Tamanho original: 115cm x 183cm
Localização: Igreja Santa Trinità (Florença)
Palavras
chave da obra: ouro, adoração, Maria, José, Jesus, magos
Palavras
chave do artista: Itália, igreja
Nome
do artista: Lorenzo Monaco
Título da obra: Adoração dos magos
Data da obra: 1420 – 1422
Técnica: Têmpera sobre painel
Tamanho original: 115cmx183cm
Localização: Galeria Uffizi (Florença)
Palavras
chave da obra: Jesus, Maria, José, ouro, internacional
Palavras
chave do artista: Monastério, Monge, Florença
Gótico Italiano
Surgiu ao norte da península italiana: Florença, Assis,
Parma, Pescia, nos séculos XVIII e XIX. Este novo estilo baseia-se na recreação
sobre artifícios de captação espacial e ordenamento geométrico, resgatados da
Antiguidade clássica, que nunca foi abandonada nas cidades citadas.
A temática segue sendo religiosa em sua maioria, mas é nestes momentos que aparece uma tendência nova, que busca inspiração na vida cotidiana dos cidadãos das repúblicas mercantis italianas.
As províncias italianas mais orientais receberam a influência da arte bizantina. As obras produzidas nessas regiões são caracterizadas como feitas à “maneira greca”, tal fato é facilmente percebido em Roma, Veneza e Sicilia. Além desta influência oriental, outros focos importantes foram Siena e Florença, escolas de enorme valor cultural.
Alguns desenvolvimentos técnicos, como a introdução do óleo, ainda imperfeito, a plasmação da perspectiva em caixa, que anuncia a perspectiva geométrica, o prolongamento visual em pontos de fuga, são os precedentes imediatos da perfeição científica do período imediatamente consequente na Itália.
A temática segue sendo religiosa em sua maioria, mas é nestes momentos que aparece uma tendência nova, que busca inspiração na vida cotidiana dos cidadãos das repúblicas mercantis italianas.
As províncias italianas mais orientais receberam a influência da arte bizantina. As obras produzidas nessas regiões são caracterizadas como feitas à “maneira greca”, tal fato é facilmente percebido em Roma, Veneza e Sicilia. Além desta influência oriental, outros focos importantes foram Siena e Florença, escolas de enorme valor cultural.
Alguns desenvolvimentos técnicos, como a introdução do óleo, ainda imperfeito, a plasmação da perspectiva em caixa, que anuncia a perspectiva geométrica, o prolongamento visual em pontos de fuga, são os precedentes imediatos da perfeição científica do período imediatamente consequente na Itália.
Palavras-chave
do movimento: geométrico, religião, cotidiano.
Obras:
Nome
do artista: Simone Martini
Título da obra: A Anunciação
Data da obra: 1333
Técnica: Têmpera sobre madeira
Tamanho: 184cmx210 cm
Localização: Galeria Uffizi, em Florença
Palavras
chave da obra: anjo, Gabriel, Maria, dourado, italiano
Palavras
chave do artista: Siena, Trecento, escola sienesa, linhas
sinuosas, decorativas
Nome
do artista: Giotto di Bondone
Título da obra: Afrescos da Capela
Arena em Pádua (Capela Scrovegni) Cena:
Lamentação
Data da obra: 1304 – 1306
Técnica: Afresco
Localização: Cappella degli Scrovegni All'Arena em Pádua (Itália)
Palavras
chave da obra: morte, Jesus, lamentação, italiano
Nome do artista: Giotto
di Bondone
Título da obra: Pregação de São Francisco
Data da obra: 1297 – 1300
Técnica: Afresco
Tamanho: 270cmx230cm
Localização: Igreja Superior (São Francisco)
Palavras
chave da obra: vermelho, padre, italiano
Palavras
chave do artista: arquiteto, perspectiva, Renascimento,
medieval, bizantino
Gótico Flamengo
O gótico
flamengo se refere a um grupo de pintores que trabalharam
principalmente nos Países Baixos no século XV e começo
do século XVI, começando com Jan Van Eyck e terminando com
Gerard David. Eles incorporaram, ao mesmo tempo, o ápice da Idade
Média e a transição para a Renascença. Outra inovação dos pintores
flamengos foi o uso da tinta a óleo, em substituição à têmpera, criando
assim uma nova tradição na pintura.
No século XV, o gótico internacional desenvolveu-se em duas
vertentes: uma estava no sul da Europa, em Florença, e originou
a Renascença italiana; a outra estava no norte, nos Países Baixos, o
que daria início à Renascença flamenga.
Durante os séculos XV e metade do século XVI, o Condado de
Flandres (atualmente na Bélgica), e partes do que atualmente é
a Holanda, estavam sob domínio, respectivamente, do Ducado da
Borgonha e da Casa de Habsburgo. Muitos dos pintores da época não
eram flamengos, mas foram trabalhar nas ricas cidades
de Bruges e Gante, que eram centros de internacionais de
comércio.
A nova forma de pintura que surgiu nos Países Baixos, no começo do século XV
distinguia-se pelo realismo. Os pintores flamengos trouxeram o sagrado
para o mundo real: pintaram cenários domésticos, em salas e quartos.
Palavras-chave
do movimento: vermelho, tinta óleo, realismo, cenários
doméstico.
Obras:
Nome
do artista:Jan van Eyck
Título da obra: O casal Arnolfíni
Técnica: Óleo sobre tábua
Tamanho original: 82cmx60cm
Localização: Encontra-se na National Gallery (Londres)
Palavras
chave da obra: casal, grávida, flamengo
Nome do artista: Jan
van Eyck
Nome da obra: A Virgem do Chanceler Rolin
Técnica: Óleo sobre madeira
Tamanho original: 66cmx62cm
Localização: Museu do Louvre (Paris)
Palavras
chave da obra: bebê, oração, vermelho, santa, flamengo
Palavras
chave do artista: Renascimento nórdico, naturalismo, cores
vivas, tridimensionalidade
Nome
do artista: Robert Campin
Nome da obra: O Retábulo de Mérode
Localização: Metropolitan Museum of Art (Nova York)
Palavras
chave da obra: anjo, vermelho, anunciação, mendigo, anjo
Palavras
chave do artista: Flamengo, realista, Dijon, Irmãos Limbourg
A arte está presente na vida de todas as pessoas na maioria do tempo. Há pessoas que dizem que não sabem nada sobre arte, mas é uma característica típica do ser humano gostar do que conhece e desconfiar do que não conhece. A arte muitas vezes está ao nosso redor e na maioria das vezes nós não a reconhecemos. Precisamos aprender a interagir com a obra de arte através do contexto histórico. Devemos saber a forma e o estilo de um país, de um período e do artista.
Grupo:
Camila Mariano
Cristiany Mendonça
Graziella Martins
Interagindo com a arte
A arte está presente na vida de todas as pessoas na maioria do tempo. Há pessoas que dizem que não sabem nada sobre arte, mas é uma característica típica do ser humano gostar do que conhece e desconfiar do que não conhece. A arte muitas vezes está ao nosso redor e na maioria das vezes nós não a reconhecemos. Precisamos aprender a interagir com a obra de arte através do contexto histórico. Devemos saber a forma e o estilo de um país, de um período e do artista.
Há uma semelhança entre a arte e a linguagem: o homem inventa símbolos que transmitem idéias complexas de diferentes formas. A arte está sempre inovando para transmitir significados novos. Atualmente a arte é considerada um diálogo visual, porque expressa a idéia do criador, como se ele estivesse conversando conosco, apesar de o objeto ser mudo. Como já diz um ditado muito conhecido: “Uma imagem vale mais que mil palavras”.
A criatividade é algo individual, uns tem facilidade em criar, outros nem tanto. O que faz um artista diferente das outras pessoas é o talento, também chamado de dom. Ele nunca sabe ao certo o que está criando até que chegue ao final de sua obra. É como se ele estivesse em busca de algo e não soubesse o que está realmente procurando. Para um artista é a qualidade que importa e não a quantidade, por isso faz a sua arte para um público restrito e não para o público geral. É para um público que irá reconhecer a sua obra prima.
A arte precisa ser mais apreciada e mais reconhecida em seus diferentes públicos. Devemos reconhecer o trabalho dos artistas e o que eles querem transmitir através das suas obras. Precisamos abrir nossas mentes para novas descobertas, novos conhecimentos, para enfim afirmar que conhecemos tudo aquilo que gostamos.
Grupo:
Camila Mariano
Cristiany Mendonça
Graziella Martins
Não existe gotico flamengo, apenas Arte Flamenga, e Fra Angelico, embora tenha feito iluminuras de estilo gótico, a sua pintura pertence ao "Primeiro Renascimento", ou seja, ao Quattrocento italiano, em Itália desenvolve-se um estilo à parte
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